30.6.06

Conversas...

Palavras trocadas na escuridão da noite.
Somos diferentes, bastante diferentes… E isso, cativa-me. O entusiasmo ao penetrar esse teu mundinho, essas tuas histórias, esse teu coração... A loucura do desconhecido... Ao mesmo tempo que me deixa com medo e insegura, fascina-me bastante. Sou assim… Procuro conhecer a pouco e pouco palavras e bandas sonoras que me são desconhecidas, não me pertencem. Não quero invadir assim um mundo, repentinamente. Calmamente, sem pressas… não nos vamos precipitar. Eu não me quero precipitar. Quero conquistar-te. Por completo! Cada dia, mais um bocado. Não quero que esqueças o passado, mas também não quero que te agarres em demasia. Não quero que sejas um desligado porém, não posso exigir o máximo de ti. Eu sei disso. Eu tenho os pés bem assentes.
Diferentes, diferentes e no entanto, com fragmentos parecidos. Idênticos. Similares. A desilusão, o desgosto, a injustiça, a cobardia, a falta de confiança, opondo-se ao amor, à loucura, à felicidade, à magia… Sentimentos tão opostos que não me são desconhecidos. A ti também não. Fases da vida que eu não vou apagar, nem quero apagar. Tu também não. Para mim, foi bom… mas acabou! E agora, o recomeço. Recomeço de uma nova fase (será que passará de fase?? Só depende de nós e do tempo…), de uma nova época, de uma nova paixão. A conquista. O prazer. A dor. O sorriso. A lágrima. A partilha. Gosto de ti. Mesmo a sério. Estou disposta a lutar por ti, por mim, POR NÓS. Estou preparada para o que poderá vir. Poderá não ser totalmente… Mas estou. Acredita que sim. Acredita que dificilmente me irei arrepender de cada palavra que te disse, cada gesto que tive para contigo, cada momento que passei contigo… cigarros partilhados e outras coisas que tais. Músicas, notícias, sentimentos… Começo a conhecer-te, pouco a pouco. E pouco a pouco, tu vais-te revelando… Vais mostrando um pouco mais de ti. Não acredito que me estejas a enganar.
E lembras-te, de te ter dito, que enquanto estudava para o exame, muita coisa me fazia lembrar de ti?? Uma delas é uma afirmação de Fernando Pessoa que diz: “O poeta é um fingidor!”. É uma afirmação bonita, vinda de alguém tão complexo. Clarifica muita coisa. Mas não se pode passar para o geral. Até poderá ser assim, na maioria, mas eu conheço UM POETA que não é fingidor… O POETA.
Ao som de Dawson's Creek