5.4.08

brrrrrrr

fartíssima que me venham dizer que a brasileira é horrorosa!
(contudo, obrigada pelo elogio que me fazem, meus amigos)

oferece-lhe uma plástica de uma vez por todas POETA!

16.2.08

chamadas anónimas

estou farta de chegar ao pé do meu telemóvel TMN e vê-lo carregado de chamadas não atendidas ANÓNIMAS.

no outro dia, consegui atender uma, mas ninguém falou...

e é curiosa esta situação. se 30 pessoas souberem qual é o meu número 96, é um exagero... e mesmo assim, quem sabe, jamais me faria algo do género... (acho eu) tenho uma única suspeita, alguém que não me consegue encarar... se quer falar comigo, que se identifique. se quer falar comigo, que fale quando eu atendendo. se não quer falar comigo, não ligue! simples não é?

espero que não sejas tu, quem me telefona DE NÚMERO PRIVADO, POETA.

(estou numa óptima altura da minha vida. e nem mesmo 50 chamadas anónimas me conseguirão irritar... são apenas INCOMODATIVAS, vale?)

Ao som de Chet Baker - Just Friends

13.2.08

7 anos

acabei de sair de tua casa. precisava do meu dvd. ganhei coragem e aproximei-me da porta. ouvi vozes femininas... PÁRA TUDO! a puta da tua namorada ou mulher ou mãe do teu filho ou lá o que seja... felizmente não. era a voz da tua mãe. suspiro de alívio. o coração bateu forte. muito forte. toquei. limitei-me a tocar à campainha sem pensar que o estava a fazer. esperava ver a tua mãe a abrir a porta. não. foste tu. óculos novos hein... andas a viver bem...! sempre ouvi dizer que as putas ganham balúrdios, parece que se confirma.

"preciso do meu dvd para um trabalho e vim buscá-lo" disse eu com a voz a tremer... (ainda não tenho total controlo sobre mim)
"QUAL DVD?" perguntaste tu, desconhecendo o facto de teres ficado de me devolver o dvd, ainda namorávamos e de eu te ter relembrado no verão, quando acabámos.
"o fantasma da ópera"

foste buscá-lo.

a tua mãe começou a falar comigo. eu sei que ela gosta de mim e sei também que dava tudo para que ainda estivesses comigo. acho que a seguir a mim, ela era a pessoa mais iludida em relação a nós. ambas acreditávamos que embora fosse difícil, era possível. ingenuidade a nossa... pois claro que não! era impossível. eu sou água e tu és azeite. estava apaixonada eu... ela... talvez estivesse entusiasmada... a tua mãe é uma senhora simpática.
falei-lhe por alto da faculdade, que já recomeçou, que estou motivadíssima e rejuvenescida, desde a minha viagem até Barcelona. eu estou feliz. eu estou óptima. e acho que ela percebeu isso. tu também deves ter percebido. eu não olhei mais para ti desde que foste ao quarto buscar o dvd. mas pelo canto do olho (é verdade... eu sou um ser humano e também eu tenho uma visão periférica) apercebia-me da atenção que me prestavas, embora que tentando disfarçar um pouco.

SHADOW!!! tinha saudades tuas gato... (encontramo-nos aí na rua, um dia destes.promiss you!)

pois é meu caro... finalmente a vida me corre bem. e sabes que mais? eu e o L estamos optimamente bem. hoje faz 7 anos que o conheci. ao L e ao ZF. de sonho não é... 7 anos de amizade. 7 anos de partilha. 7 anos de acompanhamento. suponho que não saibas o que é isso, mas eu digo-te que é uma sensação inacreditavelmente BOA. tiveste a oportunidade de criar comigo uma amizade assim. quiseste desperdiçá-la... jamais saberás o que é passar 7 anos ao meu lado, o que é receber as minhas mensagens e os meus telefonemas durante 7 anos. o que é sentir saudades minhas durante 6 anos consecutivos matando-as apenas aos fins-de-semana, quando dava.jamais saberás o que é receber as minhas surpresas e os meus mimos. porque tu jamais conheceste a minha amizade. porque jamais te apercebeste do valor da mesma. porque jamais quiseste conhecer...

porque tu és assim... como és... e achas que estás muito bem assim. sabes? ainda bem que sim. pelo menos não andas desiludido, nem frustrado como eu andei por achar que era eu que estava errada, por achar que eram os meus valores que não se adequavam a esta sociedade, por achar que tudo aquilo em que acreditava estava errado. já há uns tempos que descobri que não. eu não estou e não estive errada.

hoje, fazemos 7 anos. eu e aqueles com quem tu me proibiste de me dar! e que eu te disse JAMAIS! podias pedir tudo, exigir tudo. menos separar-me de quem me atura, de quem me ouve, de quem me escuta desde há 7 anos...menos afastar aquelas duas pessoas que me amaram sempre, desde o dia em que me viram, andava eu com as pontas do cabelo vermelhas. menos aqueles que sempre me apoiaram nas minhas derrotas e nas minhas vitórias. porque 7 anos meu caro... são 7 anos. e não era nem será um gajo qualquer, por muito apaixonada que eu estivesse ou possa vir a estar que iria ou irá quebrar esta cumplicidade que me une ao L, esta cumplicidade que me une ao ZF, esta cumplicidade que nos une há 7 anos.

(um brinde à ESTELA meus queridos amigos L e ZF!)

amanhã é dia dos namorados, eu não estou encalhada mas também não estou comprometida. eu estou óptima. porque finalmente deixou de fazer parte da minha vida O POETA!

Ao som de 30 Seconds to Mars - The Story

30.1.08

Partilha 2

Tenho saudades tuas. Fazes-me falta. Queria tanto estar contigo agora. A conversar, a jogar Playstation, a fumar… tanto me faz. Só queria mesmo estar contigo. A tua presença é imprescindível para mim e parece que tu ainda não te apercebeste disso.
Bem sei que agora tudo é diferente. Não estou habituada. Ainda. Há-de chegar o dia em que estarei. Por agora, o tempo que estou à espera que me digas para ir ter contigo parece infindável. Acho que não devo fazer pressão. Até porque suponho que estejas a passar por uma fase bastante complicada e provavelmente, não me consideras uma boa ajuda, antes pelo contrário.
Sendo assim, resta-me agarrar-me ao “meu menino” e dissertar. Escrever o que me vai na alma. Acredites ou não, mais de metade do meu dia é passado a pensar em ti. Algo que em breve, espero eu, seja diferente. Por agora, tudo isto é demasiado recente e não consigo passar impune aos sentimentos que por mim vagueiam.
Tem-me valido a Catarina que tem sido uma companhia extraordinária, a Joana que não se esquece de mim, o Zé que atura os meus telefonemas nas alturas de maior desespero e a minha Mãe. Apesar de ser uma pessoa fria e demasiadamente sisuda tem conseguido “tirar” de mim umas boas gargalhadas. Admiro-a bastante. Por vezes gostava de ser mais parecida com ela. Parece que herdei maioritariamente as características que condeno. E por incrível que pareça, tem-me valido o meu Pai que tem feito um esforço enorme para não me chatear a cabeça. Obviamente que já percebeu que não estou nada bem, calculo que até desconfia do porquê. E depois claro, o esforço que tenho feito para conseguir ultrapassar isto tudo. Consigo abstrair-me por uns minutos da realidade à minha volta, nas aulas de código. Estou super empenhada. Tem de ser desta!
Gostava, obviamente de poder partilhar isto tudo e muito mais contigo. Estou tão confusa. Não percebo o que se passa, mas pronto. Um dia, suponho que irei conseguir entender o porquê destes acontecimentos todos.

Tenho saudades tuas. Fazes-me falta. Queria tanto estar contigo agora. A conversar, a jogar Playstation, a fumar… tanto faz. Só queria mesmo estar contigo. A tua presença é imprescindível para mim e parece que tu ainda não te apercebeste disso.

Um beijo enorme para ti POETA

Ao som de Ana Carolina - Encostar na tua


(22 de Julho de 2007)

Partilha 1

Estou com tanto medo… Por ti! Custa-me tanto saber que estás a enterrar a tua vida. Que tal como disseste, estás “a viver um sonho” e não te consegues aperceber disso mesmo. Os sonhos não passam disso mesmo, de sonhos. Os sonhos não representam a realidade. E é disso que tenho medo. Do dia em que te deparares com a realidade.
Chamei-te de insensível, cruel, mau entre outros tantos adjectivos. Estava dominada pela raiva, pelas saudades, pelo ciúme, pela necessidade de estar contigo. Não é isso que penso de ti. E peço desculpa pelo que te magoei quando proferi essas palavras.
Pensando com a cabeça mais fria, até acabo por entender, em parte, as tuas atitudes para comigo. Também tu foste dominado por sentimentos e pensamentos bastante negativos. E sinto-me responsável por isso. Fui o ponto de partida para tudo o que passaste e fizeste.
E sinto-me tão ou mais responsável, pelas decisões que tens andado a tomar, subitamente, para a tua vida, para o teu futuro. Não era preciso terem mandado “dicas” para eu perceber o que se estava a passar e as mudanças que a tua vida está a sofrer. Disse-to num dos telefonemas que te fiz de Coimbra, ao qual tu respondeste “não comeces a tentar adivinhar”. Tal e qual a resposta que me voltaste a dar quando cheguei e me disseste para passar em tua casa. As “dicas” serviram apenas para confirmar o que eu temia. Obviamente são decisões tuas que não me dizem respeito, a partir do momento em que não falas comigo sobre elas. Como tal, da minha boca não ouves/ouvirás nada em relação a isso. Claro está, que se te vieres a abrir comigo e me pedires opinião, darei a mesma com todo o gosto. Mas sempre de pé atrás, para que não hajam confusões e não interpretes de uma maneira errada. Contudo, a probabilidade de falares comigo sobre esses assuntos é tão diminuta que nem sequer penso em como te dizer o que quer que seja. Certamente que tenho sentimentos relacionados com isso e pensamentos, que guardo para mim.

Contigo, aprendi muita coisa inclusive a estar calada.

Quanto a afirmares que eu não quero só amizade… Obviamente que me custa não te ter, não poder estar contigo à vontade, não dormir contigo, não partilhar o meu dia-a-dia contigo e até, não me relatares o teu dia no Hotel. Claro que sim. Eu amo-te! Sinto muita falta de muita coisa. E ainda sentirei mais. Mas eu não me esqueci das conclusões a que cheguei e que despoletaram esta revolução toda nas nossas vidas. Continuo com a perfeita consciência que uma relação amorosa entre nós, não é saudável. Sem dúvida alguma que as diferenças entre nós têm um papel demasiado importante. A partir do momento em que os meus planos para o futuro em pouco se cruzam com os teus, obviamente, que uma relação amorosa está automaticamente condenada. No entanto, afirmei sempre que me custa muito, que é algo a que dificilmente passo impune e que é o pior sentimento relacionado com o “amor” que conheci até hoje. Essa tomada de consciência, a meu entender, chegou cedo de mais. Tudo isto para te explicar que luto apenas pela amizade e nada mais que isso. Certamente que os ciúmes atacam, obviamente que há muita coisa que me custa. É natural. É o sentimento de ser-se “ex-namorada”. Com o tempo, isso passará. E sabes? Não tenho de exercer um controlo assim tão grande para te dar um beijo ou um abraço ou agarrar-te e não te largar, dizer “amo-te”. Isto quando estamos lado a lado. Porque depois a ausência… essa deixa-me descontrolada. Calma! Já foi bem pior. Suponho que não tenhas sequer sentido uma única vez a tua importância para a minha pessoa. Tornaste-te na pessoa mais próxima de mim, é normalíssimo que a tua importância para mim seja enorme. Gostava de sentir um dia que percebes isso. Mesmo que não sintas, que percebas apenas.
Quanto à amizade. Sabes como eu lido com ela, sabes o grau de importância que ela tem na minha vida. Sabes que os meus Amigos (com “a” maiúsculo) são o meu bem mais precioso e sabes também que acredito e confio na amizade acima de tudo. O meu conceito de amigo é muito pessoal. Algumas pessoas já me questionaram sobre a minha “grelha de tipos de relacionamento” que tenho com as pessoas e das diferenciações que faço. Os “conhecidos” são o grupo dominante. Mas não se inserem todas as pessoas com quem já troquei umas palavras ou já bebi uns copos ou já tive algum outro tipo de contacto. Nos conhecidos, insiro aqueles que conheço minimamente, que me conhecem minimamente, pelos quais nutro alguma/muita simpatia e com quem me sinto bem. Todos os outros com quem nunca partilhei absolutamente NADA são os “amigos de fulano/a”. E aqui apresento um pequeno resumo. Obviamente que tenho amigos. Pessoas que confiam em mim e partilham comigo as tristezas e felicidades, tal como eu faço. Contudo, Amigos para tudo tenho dois. Já te disse e repito quantas vezes forem necessárias, que eu sou assim para contigo, uma Amiga para tudo. E luto, para que a amizade entre nós fortaleça e nos permita partilhar momentos únicos.

“Como namorada sou péssima. Como amiga, sou do melhor que há.”

Há primeira vista, parece uma afirmação um tanto ou quanto agressiva. Chamem-me o que quiserem, mas esta é a realidade. Já mo disseram algumas vezes e eu sinto mesmo isso. Se há algo do qual me orgulho é de ser boa amiga. Independentemente se do outro lado, está alguém que até não merece assim tanto a minha presença, as minhas palavras, os meus sentimentos. Orgulho-me de ser uma boa amiga. Estou sempre pronta, para quem me “requisita”. Já fui criticada bastantes vezes por isso incluindo por ti. Eu sou assim de natureza. Há quem me chama de “ingénua”. Talvez o seja mesmo e um dia me aperceba que não posso ser assim, para meu próprio bem e das pessoas que me rodeiam. Sinceramente, espero que esse dia não chegue. Gosto desta minha “ingenuidade de criança”, de confiar facilmente nas pessoas, mesmo depois das várias desilusões que já tive.


Recebi hoje o computador pronto a funcionar. Estava-me a fazer bastante falta. Decidi passar um tempo com o “meu menino” e deixei os dedos dançarem sobre o teclado e os pensamentos e sentimentos fluírem. Provavelmente, quando reler isto, acharei demasiado confuso. Ou demasiado expressivo. Ou demasiado teórico. Agora, sinto-me aliviada. E é exactamente disto que preciso. Do “alívio”.

Um beijo enorme para ti POETA

Ao som de Ana Carolina - Nua

(17 de Julho de 2007)