29.7.06

Puzzle da vida

Minutos saboreados com uma intensidade indescritível.
Gestos. Palavras. Atitudes. Tudo o que desejei, tudo pelo qual lutei.
Momentos únicos. O beijo. O abraço. O sorriso. O olhar. A música. As fotografias. Coisas simples, que me deixam assim, apaixonada. Conversas sobre o tudo e o nada. Confissões. Tenho de te dizer quem sou, o que fui e o que tenciono ser. Recordações do passado. Umas boas outras péssimas. Tenho de te dizer. É difícil arranjar as palavras certas. Como vou eu começar?
Subitamente, sou invadida por uma nostalgia. Percorre o meu corpo, devagarinho, até chegar ao tal lugar. O meu coração. E então, as lágrimas caem pela face. Escondo a minha cara, não gosto que me vejam chorar. Uma passa no cigarro, um golo no Porto Ferreira, uma tentativa de controlo e as lágrimas não param de cair. Agarro-me a ti, com toda a minha força. Embrulhados, na minha manta, ficámos ali… Ao sabor do vento. Da noite. Das nuvens e das estrelas. Protecção. Tu proteges-me como ninguém. Seguras no meu corpo e não me largas. Manténs-me erguida. Não me deixas desistir. Gritas comigo, lutas por mim. Contas-me aquelas histórias que não passam de histórias, mas que me deixam a pensar. E então, o meu sorriso renasce. L e n t a m e n t e. E o conjunto torna-se único. Sorrisinho envergonhado, tímido. Olhos brilhantes. Começo a reagir. Levanto-me. Vamos mudar de tema?
Cada dia que passa, não é apenas mais um… que passou… É sim, mais uma peça do puzzle, que juntos estamos a construir. Quantas peças compõem o puzzle? Não sei… Enquanto elas existirem vamos montando o puzzle. Puzzle esse, que vai sendo adicionado ao puzzle final, ao meu, teu e de quem gosta e torce por nós.
E enquanto eu pensava que não me voltaria a apaixonar, encontrei-te. E enquanto eu pensava que a vida eram dois dias, percebi que ainda tinha muitos mais para viver, para desfrutar, para usufruir. E quando o meu mundinho se estava a desmoronar, apareces-te e recomeças-te a erguê-lo de novo…

Estou feliz. Encontrei O POETA.

Ao som de Marisa Monte - Não vá embora

28.7.06

sorriso

Foi este o sorriso que me enfeitiçou.
É este, o sorriso d'O POETA.


Ao som de Vaya Con Dios - Johny

26.7.06

Liberdade de escolha

Filme no “pause”. Thirteen é o título.

Modificações repentinas, na vida de uma adolescente. Outros conhecimentos, outras pessoas, novas experiências. Por vezes positivas… maioritariamente negativas. Assim é a vida. Cada um sabe de si e das suas ambições. Cada um, é livre de escolher companhias e afins.
Tal como a Tracey, também eu já quis ser a “populargirl”. Já me vesti para os outros, as minhas conversas já foram dirigidas para os outros e as minhas atitudes, comandadas pelos outros. Fase curta essa. Não estava apta a entrar nesse mundo. Não. A minha maneira de ser, não se conjuga com essas mentes. Sabe bem, pegar em bastante dinheiro e ir às compras. Sabe tão bem, sacar do cartão e pagar aquela conta que deixa qualquer um de boca aberta. Dar-se ao luxo de gastar um dinheirão por um mísero bocado de pano, ao qual atenciosamente chamam de saia. Poder comprar aquela camisola que é o sonho das amigas, mas que nem todas têm possibilidades de o ter. Sabe bem. Sabe bem, ter a noção que o dinheiro tem poderes fantásticos. “Não traz felicidade”, sem dúvida alguma, mas ajuda e bastante. Momentos da minha vida em que raramente repetia um relógio, uma peça de roupa. Foram momentos bons. Refugiada nas compras. Era o que eu era. Para tudo havia solução – COMPRAS. Gastar dinheiro desnecessariamente.
Ontem, tive uns minutos péssimos, durante o dia. Pensei em ir às compras. E até fui. Perdi a minha terapia. Já não consigo gastar dinheiro assim. Já não consigo comprar por comprar. E então, sentei-me na Brasileira, a beber uma coca-cola. Pensei na minha vida. Nos últimos anos. Nas modificações que a minha personalidade sofreu, nas modificações que o meu corpo sofreu, nas alterações do meu pensamento. Se antes era uma miúda fútil e superficial, agora sou uma rapariga com algum juízo na cabeça e com algumas ideias formadas. Muito graças aos meus companheiros de luta. Luta diária por um mundo melhor. Eu luto para que o meu mundo e o dos que me rodeiam se torne bastante melhor. E em vez de ficar triste, por não ter encontrado nada que me agradasse, fiquei feliz, porque não comprei só por comprar. Não gastei dinheiro estupidamente. Acabada a coca-cola, em vez de ir para as ruazinhas do bairro-alto, continuar a minha busca por algo realmente giro e agradável, levantei-me, atravessei a rua e toquei à campainha da Teresa. A Teresa é a pintora… Amorosa ela. Grande sorriso por me ver. Entrei, sentei-me no sofá, ao lado da “janela do Chiado”, com vista para a Brasileira e conversámos. Muito. Recordei a minha prima Amália, que já faleceu há bastante tempo, recordei ainda outros familiares, vi os projectos, partilhei o meu sucesso escolar, ela partilhou o seu sucesso profissional e pessoal (vai ser novamente avó, desta vez, de uma menina. O Vicente vai ter uma mana e eu mais uma priminha). O tempo foi passando e chegou a hora de jantar. Regresso a casa. Cometi uma excentricidade, voltei para casa de táxi. A família estava em casa à espera… Evitar discussões.
Não comprei uma saia, um vestido, umas calças, um top… Nada! Limitei-me a ficar pelo Táxi e pelo SG Ventil. Soube-me bem, chegar a casa e não ouvir a boquinha do meu pai, sobre gastar muito dinheiro, soube-me bem, chegar a casa com a carteira cheia, tal como tinha saído de casa.
Ao longo do tempo tenho-me vindo a modificar. Bastante. E agora, já não penso em popularidades e “sociaizinhos” reles. Há muito tempo. Efectivamente. Tenho a noção que continuo a mudar, cada vez mais. Estes últimos meses, têm-me dado a volta à cabeça. Não me preocupo com penteados, cores de meias, palavras e expressões. Mantenho a minha postura – tento pelo menos – de menina decidida a vingar na vida. E isso agrada-me. Orgulha-me. Sinto-me bem comigo própria e agora sei, que mereço o carinho d’ O POETA.

E agora vou voltar a carregar no "play".


Ao som de John Mayer – Bigger Than My Body

23.7.06

minutos e mais minutos

Medo.
Receio.
Pânico.

Agradar plenamente, é uma tarefa deveras complicada. Por vezes, deparamo-nos com situações imprevisíveis, sobre as quais nunca tínhamos pensado. Situações ocorrentes num certo momento, que nos deixam a pensar na vida. Em pequenos minutos, a nossa vida passa-nos pela cabeça… Fazemos uma analepse e tentamos decidir nos poucos minutos que nos restam o que fazer, como fazer.
Em várias alturas da minha vida, agi segundo o momento, a loucura, o desejo. Agi sem pensar. Por vezes dei-me bem, outras mal. Situações óptimas para me fazer acordar e gastar mais uns minutos a pensar na vida. Gosto de pensar na vida. Gosto de ir fazendo uma reflecção sobre a minha evolução. Ter sempre presente a noção de bem e mal, correcto e incorrecto, sim e não. Já não sou uma criança, tenho mais é que ponderar os prós e contras. Tentando ao máximo, satisfazer os outros e obviamente, a mim própria, passo horas a pensar. Porque eu sei que há bastantes coisas a aperfeiçoar, outras a melhorar e outras ainda a modificar. A minha busca pelo melhor, é constante. Tenho de começar por mim e só então, passar aos outros. A vida, mostrou-me que a postura de “tá-se bem”, “é tudo na boa”, não resulta assim tão bem. As consequências poderão ser catastróficas. E como a minha vida, já sofreu umas quantas catástrofes, prefiro ponderar bem, antes de agir.
Quando finalmente tomo uma decisão, há a possibilidade de ser bem aceite ou não. De ser compreendida ou de passar totalmente ao lado. E então, todos os minutos que gastei atrás, voltam a invadir os meus pensamentos e volto a ficar sem saber o que fazer. E entro assim, num círculo vicioso. Círculo do pensamento que não me deixa sair dali. A cabeça anda a mil e as ideias dançam constantemente, sem encontrar uma posição fixa. E aí, entra o MEDO, RECEIO, PÂNICO. E quando eu acho que me estou a livrar deles, vem algo ou alguém, que me faz encolher e não tomar uma decisão.
Tento ser coerente nas minhas decisões. Nem sempre o consigo.
Tento fazer o melhor possível. Nem sempre o consigo.
Lamento, se por vezes me torno numa desilusão, lamento se não consigo indicar o melhor caminho. Impossibilidades da vida.
Continuarei a fazer um esforço, continuarei a tentar encontrar respostas e no dia em que as tiver, no dia em que não esteja a ser invadida por sentimentos feios e medonhos, a loucura apoderar-se-á de mim e chegaremos ao clímax. Até lá, continuamos cúmplices. Unidos. Lado a lado. Olhos nos olhos. Corpo com corpo. De mãos dadas. Eu e O POETA.


Ao som de Ala dos Namorados – Loucos de Lisboa

20.7.06

Alguns dos porquês...

Porque os teus abraços são os melhores do mundo.
Porque falas para mim, com um jeitinho único.
Porque o teu olhar é profundo.
Porque o teu sorriso é magnífico.
Porque a tua voz me acalma.
Porque a tua mão me segura.
Porque os dias contigo são curtos de mais.
Porque me deixas com um sorriso irritante.
Porque as mãos tremem quando penso em ti.
Porque fazes parte do meu dia-a-dia.
Porque te preocupas comigo.
Porque apareces-te na minha vida.
Porque és o melhor vizinho do mundo.
Porque não me deixas andar sozinha.
Porque lutas por mim.
Porque me fazes rir, quando me apetece chorar.
Porque até tu, acordas mal disposto.
Porque não tens medo de dizer o que pensas.
Porque falas comigo da rua para a varanda.
Porque me deixas ser livre.
Porque me deixas curtir a vida.
Porque me compreendes.
Porque lutas por nós.
Porque te esforças.
Porque apanhas bebedeiras comigo.
Porque me acompanhas na minha loucura.
Porque contribuis para os meus momentos de inspiração.
Porque tens paciência para os meus amigos.
Porque não foges das situações.
Porque me proteges quando achas que o deves fazer.
Porque me mandas mensagens a meio da noite.
Porque fazes parte dos meus sonhos.
Porque vais comigo fazer recados à família.
Porque me lês e compreendes.
Porque percebes quando estou triste.
Porque me dás conselhos.
Porque me pões à vontade.
Porque tens confiança em mim.
Porque me fazes sentir bem.

E é por estas e outras coisas, que nós estamos juntos.
E é por estas e outras coisas, que eu gosto de ti.
E é por estas e outras coisas, que és tão importante para mim, POETA.


Ao som de Lullabye- 'making me better

18.7.06

"menina dos olhos castanhos, verdes e amarelos"

Têm sido vários os questionários sobre o Poeta. Têm sido vários os palpites sobre ele, sobre nós. A curiosidade anda no ar: Quem terá sido o D. Juan que despertou este sentimento em mim, que me fez sorrir novamente? Porque será que ele me conquistou? Como é que ele me enfeitiçou?

O meu D. Juan, chama-se João, conquistou-me pela simplicidade, pela música, pelo sorriso. Conquistou-me sendo ele próprio, sem qualquer espécie de tentativa de engate… Engatou-me inconscientemente. Eu engatei-o pela minha escrita. Realmente, aconteceu tudo muito rápido, realmente, foi tudo muito mágico e continua a sê-lo. Eu gosto mesmo dele.
Mas eu tenho um feitio complicado. Já várias vezes tive grandes desilusões, já por várias vezes, caí lá bem do alto e não tive nada que me amparasse a queda. E quem é que sofre com isso? A pessoa que está mais próxima de mim, a pessoa que me dá luta, a pessoa que me deixa assim, com um sorriso irritante. A pessoa que recebe mensagens minhas diariamente… A pessoa que atura o meu mau feitio, as minhas crises existenciais, as minhas desilusões, as minhas tristezas. A primeira pessoa com quem partilho os meus momentos de felicidade. A primeira pessoa em quem penso mal acordo.
O erro de uns e outros, está a ser cobrado, na pessoa que mais apoio me tem dado, na pessoa que mais carinho tem demonstrado. INJUSTIÇA??? Sim, trata-se definitivamente de injustiça. Não devia ser ele a arcar com as consequências, não devia ser nele que as minhas frustrações e irritações produzem impacto. Mas a realidade, tal como ele o disse, é que o passado é passado e não é por ter cometido erros, que agora tenho de mudar radicalmente. Ninguém é igual a ninguém. Sem dúvida alguma. E ainda bem. Porque se assim fosse, certamente eu não estaria neste momento a escrever aqui, sobre o Poeta.

Estou disposta a lutar, estou disposta a tentar, estou até disposta a mudar um bom bocado de mim própria, a pôr o orgulho de lado e a aprender a separar as situações. Tudo isto porque eu realmente gosto do meu Feiticeiro, dO POETA.
Ao som de Luís Represas - Feiticeira

16.7.06

com alguns dias de atraso...

Parece que realmente foi desta!
Estou bastante feliz. A minha vida começa a ganhar sentido, começa a endireitar-se. Finalmente as minhas dúvidas começam a desaparecer... Entrei numa nova fase da minha vida e desta vez, não estou sozinha. Desta vez tenho algumas pessoas a apoiarem-me a 100%, desta vez, posso tirar dúvidas e questionar, sabendo que vou obter respostas. Mais correctas ou menos correctas, é bom saber que há pessoas que perdem uns minutinhos a pensar em nós. Fui apoiada pelos meus amigos, pela minha Mãe e pelo meu namorado. Para quem me virou as costas, até um dia! Para quem me apoiou, muitíssimo obrigada.
Jantar fora, para comemorar. Com os meus mais recentes amigos. Tal como tudo foi muito rápido com o Poeta, foi também com os meus vizinhos, amigos dele... Já passámos momentos muito bons, realmente inesquecíveis. E partilharam comigo um dos dias mais felizes da minha vida. Por isso, estou-vos igualmente grata!
Final da noite... Realmente, nós íamos para casa. No dia seguinte, aliás, passado algumas horas, o Poeta ia trabalhar. E nós fazíamos tensões de ir para casa. Mas ficámos a namorar um bocado... Já tinha saudades de estar com ele, a conversar, a ver a lua... Acho que é compreensível...
Mais uma vez, porque nunca é demais... OBRIGADA A TODOS!
E o meu primeiro escrito, sobre o meu sucesso escolar tinha de ser necessariamente aqui, onde tudo é mágico e fantástico, no lugar d'O POETA.
Ao som de Bryan Adams - Summer of '69

12.7.06

nervosismo à flor da pele

As pernas tremem e o coração bate…

SERÁ DESTA???
Amanhã comunico o resultado!
Ao som de Ornatos Violeta - Dia Mau

10.7.06

Confissões

Gosto de ler e ver filmes, gosto de ouvir música, adoro cantar e desafinar e não me importar com isso, gosto de ir ao teatro!! Estar numa sala de cinema a ver uma comédia romântica ou discutir um filme ou um espectáculo com um outro apreciador... Adoro o MAR, adoro a LUA!!! ADORO A LUA CHEIA REFLECTIDA NO MAR DA NOITE (as saudades...) adoro pele morena, adoro o sabor a sal e a alegria que o verão traz. Mas também adoro o dourado do outono e a chuva miudinha que cai sobre as folhas também elas caídas. Gosto de músicas de natal mas odeio a época... gosto do PALCO!!!! Gosto da sala de teatro... gosto de estar sozinha... gosto de estar rodeada de amigos... gosto quando conheço pessoas novas... de festas atrás das orelhas, do toque de dois narizes, de pequenas mordidelas... gosto de beijos... gosto muito de beijos... gosto do toque de dois corpos, do contacto da pele... gosto de ter alguém que goste de mim... do que sou e pelo que sou… gosto de estar apaixonada gosto de quem me trata bem e não espera nada em troca... gosto de saber com quem contar, gosto de saber que tenho alguém com quem contar! Gosto de gostar – gosto de viver e gosto das coisas simples da vida!!! GOSTO de conhecer novas Pessoas!!!! Do tipo que falam e conversam e nunca se calam mas não chateiam, pessoas que me escrevam e digam que gostam de mim e que saibam acima de tudo, que eu gosto delas. Gosto de pessoas que se apercebam de quando estou a brincar, quando estou a falar a sério. Gosto de pessoas que se valorizem porém, não em demasia. Gosto muito da minha liberdade, prezo-a bastante. Adoro os meus “actos de loucura” e a minha espontaneidade e gosto quando há pessoas que me acompanham. Gosto de pessoas simples, honestas e verdadeiras. Gosto de artistas. Gosto d’ O POETA.
Ao som de No Doubt - Different People

4.7.06

Conto de Fadas

Hoje não estive com o Poeta, mas vi-o!
Ele chegou do trabalho e estivemos a falar, da varanda para a rua… Meia horita… Não bastou para matar as saudades, não serviu para afastar de mim, a tristeza de não poder cheirar, tocar, beijar… Não cheirei, toquei por breves instantes, não beijei… Mas soube-me bem olhar para ele, falar para ele, ouvi-lo.
Por momentos regressei à minha infância e aos contos infantis que dela fizeram parte, por momentos quis ser a Rapunzel, desejei ser a Rapunzel. Mas os contos infantis, não passam de contos… E o que neles é mágico e fascinante, é a história e os variados acontecimentos que os compõem, acontecimentos esses, que são impossíveis na vida real. E na vida real, eu não sou a Rapunzel e não tenho uma trança enorme para ajudar o meu príncipe encantado a chegar até mim.
Amanhã, ou melhor, daqui a umas horitas, vou estar com ele e saber disso, deixa-me com um sorriso na cara.
Estou a viver um conto de fadas lindo… Eu e o meu príncipe, O POETA.


Ao som de Phil Collins – You’ll be in my heart

2.7.06

uma semana depois

Um simples adoro-te vale mais que mil palavras.

Simplicidade e honestidade acima de tudo, é a minha combinação com O POETA.


Ao som de Rita Lee - A gripe do amor