Há bastante tempo que não parava realmente uns minutos para escrever algo para ser postado aqui. Tenho andado por coisas ou mais intímas ou desinteressantes para este espaço. Achei que chegou a altura de reavivar este lugar. O lugar onde tudo começou e o lugar onde parece que tudo vai acabar. Ou pelo menos, o lugar onde o “stop” deixa de ser “stop” e passa a ser “pause”.
Muito sinceramente, não pensava que chegasse a este ponto. Ainda tive esperança que a amizade se sobressai-se no meio desta situação toda porém, parece que mais uma vez voltei a sonhar demasiado alto. Agora estou triste, estou! Bastante até. Mas ao mesmo tempo... parece-me que finalmente fiz o que devia já ter feito há algum tempo. Não estou a afirmar que a esperança de uma grande amizade se tenha desvanecido na sua totalidade, mas que por agora, já entendi que o factor mais relevante são as trocas de opinião em demasia e pelos maiores absurdos. Por agora é-nos impossível, encararmo-nos um ao outro. Tenho a esperança que com o tempo, deixemos os absurdos de lado. Provavelmente, não será tão cedo, o que implica o afastamento total. Tenho a esperança que a experiência que ganhamos dia-a-dia, nos ensine o que pelos vistos, não conseguimos apreder durante este tempo todo. Acredito nisso e QUERO acreditar nisso.
Vou-me manter aqui, certamente que sim, mas por agora, é mesmo necessário este afastamento. Para nós próprios. Organizar as ideias, perceber o que está por perceber, respirar fundo, viver a liberdade, aprender, errar, bater com a cabeça na parede vezes sem conta e se for preciso repetir isto tudo de novo, uma e outra vez, até que sejamos sensatos, paremos realmente para pensar e conversemos, como não o fizemos até hoje no respeitante aos nossos sentimentos, aos nossos desejos, às nossas atitudes, às nossas tristezas, às nossas desilusões, às nossas tristezas e às nossas alegrias, às nossas ilusões, às nossas surpresas e às nossas frustrações. (frase gigante... “incorrectamente” escrita, “perfeita” no sentido).
Vais-me fazer falta, mesmo muita. É complicado controlar-me para não te mandar mensagens, para não pensar em ti... Mas neste momento, não me consegues acompanhar e eu não te consigo acompanhar a ti. Tenho pena. Contudo, no meio desta desilusão, desta tristeza, deste “sofrimento”, o meu sorriso continua a querer mostrar-se...
Ainda há esperança, na amizade que tenho pelO POETA.
Ao som de Alcoolémia – Até onde posso ir