16.3.07

segundos intermináveis

Sei que não posso parar o tempo. Já mo disseram.
Mas então porque é que o tempo me consegue fazer parar? Porque é que o tic-tac do relógio me deixa impaciente??
Tic-Tac
Tic-Tac
Tic-Tac
Vá lá... Esta banda sonora que avance. Mais rápido. Acelerem o tempo. ALGUÉM QUE ACELERE O TEMPO!!!
E quando chegares ao pé de mim...
Alguém que carregue no
STOP!
É o meu grande desejo para esta noite...
QUERO ESTAR MUITO TEMPO ACONCHEGADA...
Nos braços dO POETA.
Ao som de Swatch - Tic-Tac

3.3.07

Doente

É verdade... Já há algum tempo que não me encontrava assim. Febres e tosses e espirros...
Não suporto estar doente. Sinto-me inútil, incapacitada... Tenho medo. Medo de contagiar esta gripe que parece ter chegado para ficar. Contudo, não me rendo aos seus poderes e luto contra ela. Luto pela cura, luto contra os medicamentos, luto contra o ficar na cama o dia todo a empalear. Torna-se complicado, com as dores de cabeça que tenho. Sinto que o meu cérebro flutua sobre água, ou um líquido qualquer parecido com água. Luto contro os lenços de papel amontoados. Luto contra os suores frios. Luto contra o sono. Luto contra a vontade de não querer fazer nada.
E então, decidi vir para aqui escrever um bocado. Não sei bem sobre o quê, porque não me apetece falar do facto de estar doente, mas o que é certo, é ue já falei. E além disso, os meus pensamentos estão tods interligados com este facto.
Tenho de fazer trabalhos... Complicado neste estado.
Tenho de ler... Os olhos não permitem.
Tenho cafés pendentes... Não posso apanhar frio.
Tenho um menino para dar miminhos... Para além de neste preciso momento estar a trabalhar, não posso dar muitos para não o contagiar.
Esta noite... Fui mimada por ti! Adormeci a ver "O Fantasma da Ópera". É um grande filme, não achas-te? Antes tinhamos estado a ver "Hip Hop Sem Parar". Mas já não aguentei até ao final do segundo. Adormeci... Lembro-me que me acordaste para eu me ir deitar. Como é comum em mim, acordei atarantada. Ainda por cima doente! E tu, pegas-te em mim, deitaste-me nos teus braços e levaste-me para a caminha. Ainda me lembro de te ter dito para trazeres os telemóveis e afins, disses-te que já estava e pronto, adormeci outra vez.
Logo à noite?! Adormeces-me?! Eu sei que tu queres e eu vou fazer um esforço para que haja essa oportunidade.
Cada vez mais... Adoro O POETA.
Ao som de Ella Fitzgerald - Everytime we say goodbye