4.7.06

Conto de Fadas

Hoje não estive com o Poeta, mas vi-o!
Ele chegou do trabalho e estivemos a falar, da varanda para a rua… Meia horita… Não bastou para matar as saudades, não serviu para afastar de mim, a tristeza de não poder cheirar, tocar, beijar… Não cheirei, toquei por breves instantes, não beijei… Mas soube-me bem olhar para ele, falar para ele, ouvi-lo.
Por momentos regressei à minha infância e aos contos infantis que dela fizeram parte, por momentos quis ser a Rapunzel, desejei ser a Rapunzel. Mas os contos infantis, não passam de contos… E o que neles é mágico e fascinante, é a história e os variados acontecimentos que os compõem, acontecimentos esses, que são impossíveis na vida real. E na vida real, eu não sou a Rapunzel e não tenho uma trança enorme para ajudar o meu príncipe encantado a chegar até mim.
Amanhã, ou melhor, daqui a umas horitas, vou estar com ele e saber disso, deixa-me com um sorriso na cara.
Estou a viver um conto de fadas lindo… Eu e o meu príncipe, O POETA.


Ao som de Phil Collins – You’ll be in my heart