29.8.06

Verdades Sinceras

Nunca duvides que te amo. Peço-te que não tenhas a ousadia de pensar que te menti.
A minha maneira de amar, pode não corresponder à tua. Para ti, o meu sentimento pode não ser amor. Para mim, é, sem dúvida alguma. No meu amor, não há espaço para a perca da liberdade. Por mais que o meu sentimento seja bastante forte, não consigo abdicar das pessoas de quem gosto, dos meus hábitos, dos meus luxos. E não consigo porque muito sinceramente não o quero. Se para ti, esta minha atitude prova que não te amo e que nunca amei, para mim, é exactamente o contrário. Até porque sempre esperei que fizesses o mesmo. Nunca aceitaria que mudasses na totalidade. No dia em que isso acontecesse, deixarias de ser O POETA, o rapaz pelo qual me apaixonei e ao qual me entreguei.
Um dia destes, vais conhecer-me verdadeiramente. E então, sentado na plateia, vais assistir a um qualquer futuro envolvimento. Acredito que nesse dia, me consigas perceber e consigas interiorizar que o meu sentimento por ti é verdadeiro, puro e principalmente, sincero. E infelizmente, o mais provável é que te venhas a arrepender das palavras que me disses-te e dos pensamentos que tiveste. Mas não te preocupes que eu não estou chateada contigo. Estou triste e magoada. Cheguei mesmo a pensar que me conhecias minimamente, mas parece que mais uma vez me enganei.
Apesar de tudo, sou incapaz de condenar o dono deste lugar, O POETA.
Ao som de Trovante - Perdidamente